terça-feira, 24 de agosto de 2010

Recomeçar.

Enquanto tento esquecer-te na imensidão da minha solidão vão aparecendo múltiplas pessoas para ocupar o teu lugar e fazer de mim o que já fizeste antes mas a minha incapacidade de sentir alguma coisa que contrarie os meus sentimentos em relação a ti não me deixa substituir-te por nada nem por ninguém. Perdoa-me se não conseguir esperar-te na eternidade de uma vida tal como tu não fizeste no espaço de um mês. Tenho medo da palavra “recomeçar” e de tantas outras em que deixaste um vazio enorme como o da “promessa”, penso que nunca mais encontrarei coragem para acreditar nessas palavras pois tu fizeste com que elas se deformassem e se transformassem em cacos tal como esta o meu coração. Um dia voltarei a amar, a acreditar, a viver e não a sobreviver como nos últimos tempos, mas nesse dia não me questiones nem me subestimes por não ficar aqui eternamente a escrever-te como se fosse envelhecendo em cada uma das palavras escritas por ti e para ti.

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